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Esgotamento mental: população apresenta cada vez mais sintomas da doença

O doutor em psicologia Gillianno Mazzetto fala das causas e dá dicas de como evitar o problema

Esgotamento mental é fruto do excesso de atividades do cérebro - Foto: Divulgação
Esgotamento mental é fruto do excesso de atividades do cérebro - Foto: Divulgação

A rádio CBN Campo Grande conversou na manhã desta segunda-feira (22), com o doutor em psicologia, reitor do Centro Universitário Católico de Tocantins (Unicatólica) e cofundador do Instituto Eipsi, Gillianno Mazzetto, sobre esgotamento mental. Uma pesquisa realizada este ano pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) aponta que uma em cada cinco pessoas que trabalham no mundo corporativo sofre com a Síndrome de Burnout no Brasil. A doença já é considerada como uma doença ocupacional, fazendo parte da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O esgotamento mental é fruto do excesso de atividades do cérebro, que resulta em bloqueio, ansiedade e estresse. As situações de estresse e o cansaço são normalizados pela repetição do dia a dia, que liga o piloto automático e reproduz esse ciclo do esgotamento.

De acordo com o psicólogo, a sociedade vem cobrando do ser humano sempre a mais do que ele tem ou está. “O tempo todo você não tem quer só o suficiente, mas sempre o melhor e isso tem produzido duas coisas importantes. A primeira é uma grande sensação de incompetência e ressentimento e, com isso, as pessoas tem acelerado o processo de vida que gera o esgotamento mental”, alerta.

O psicólogo afirma que é possível ter uma vida saudável mentalmente e dá dicas de como podemos fazer isso. “A primeira coisa a ser feita é não se preocupar tanto com a vida e sim viver ela de forma equilibrada que nada mais é do que a pessoa descobrir o que suficiente para ela. Ter uma vida mentalmente saudável é justamente procurar a suficiência”.

Confira a entrevista completa: