O município de Paranaíba devera instalar um aterro sanitário para receber os resíduos sólidos de municípios integrantes do Consorcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Costa Leste-CIDECOL.
Nesta segunda (21), os prefeitos de Aparecida do Taboado, Robson Samara, Robinho; de Inocência, Antônio Ângelo; de Selvíria, Jaime Soares Ferreira e a representante da prefeitura de Paranaíba, Erika Ramos Faria Lamblem reuniram se com o promotor de justiça do meio ambiente Luciano Furtado Loubet e com a promotora de Paranaíba, Juliana Nonato, além de técnicos do Tribunal de Contas do Estado, quando foi distribuída uma minuta de acordo entre os municípios sobre a destinação dos resíduos sólidos.
A definição por Paranaíba leva em consideração a necessidade legal de que o município tenha aterro sanitário após decisao do ministério publico estadual. De acordo com a engenheira sanitarista e ambiental Erika Ramos Faria Lamblem o município já esta se preparando para a regularização dessa questão.
Uma área foi pré-definida na zona rural do município que já se encontra em processo de licenciamento junto ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul- Imasul. Ao mesmo tempo em que estão sendo realizados estudos de sondagem de solos. O município também já licitou e contratou uma empresa para acompanhar o andamento do licenciamento.
O Cidecol já realizou três reuniões para discutir o tema e um próximo encontro está previsto para 120 dias quando a minuta devera ser transformada em documento definitivo para assinatura dos municípios envolvidos. A participação do TCE/MS e Ministério Publico estadual, através do “Programa de Aprimoramento da Gestão de Resíduos Sólidos” esta sendo decisiva para apoiar os municípios no sentido de se buscar soluções definitivas para a destinação de seus resíduos sólidos.
Em entrevista ao site G1, o promotor de Justiça do Núcleo Ambiental, Luciano Furtado Loubet, afirmou que “segundo os levantamentos preliminares o município de Paranaíba seria o local mais indicado, seja pelo menor custo operacional, seja pelo menor impacto ambiental (trânsito e containers), seja por ser mais atrativo para eventuais investimentos privados”. Uma pesquisa do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) mostra que 79,7% dos municípios sul-mato-grossenses não fecharam o lixão.