Jogadores, comissão técnica e diretoria ainda acreditam que o Misto pode escapar do rebaixamento. Como o Jornal do Povo informou ontem, para escapar definitivamente do rebaixamento, o Clube precisa de duas vitórias e um empate – sete pontos – nos três jogos que faltam, aliados a duas derrotas e um empate ou de Aquidauanense ou MS Saad. Ou então três vitórias – nove pontos – e uma dessas equipes pode somar apenas três pontos nas três rodadas finais (três empates ou uma vitória e duas derrotas).
A situação pode ainda ser pior se o União, lanterna do grupo B, venceu ontem à noite o Costa Rica (finalizado após o fechamento desta edição). Como tinha um jogo a menos e a diferença para o Misto era de apenas um ponto, vencendo o União deixaria a última posição na tabela para o “Carcará”. “Não jogamos a toalha. Temos que vencer e torcer contra os outros para escapar. Sabemos que ficou difícil porque o time está sem poder de reação. Mas o pensamento é de fazer o trabalho menos ruim possível. Estamos unidos”, afirmou o diretor de futebol, Sergio Antonio Silva, o “Serjão”.
O dirigente acredita que os jogadores não estejam fazendo corpo mole devido aos salários atrasados. “É ruim para eles também se cairmos. Os jogadores vão tentar fazer de tudo. Tenho certeza de que vão se empenhar”, previu. Ontem seria pago segundo Serjão uma parte que faltava do salário de fevereiro, ficando apenas os vencimentos de março atrasados.
Caso o rebaixamento se confirme, para Serjão, a culpa deve ser dividida. “Somos parceiros. Seria 50% para cada lado. Se não cumprimos nossas obrigações, devido as dificuldades, exatamente como prometemos, os jogadores também decepcionaram dentro do campo”.
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