O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu 0,23%, na primeira prévia de abril ante 0,34% registrado no encerramento de março. Foi a taxa mais baixa desde o fechamento de dezembro do ano passado (0,18%). A queda de 0,81% no grupo transportes puxou o resultado. A redução reflete a acomodação de preços do álcool combustível, que caiu 16,06% e da gasolina (-1,84%).
No grupo alimentação houve leve queda no ritmo de alta com 1,19% ante 1,43%. Alguns itens, no entanto, continuam a pressionar a inflação, com por exemplo os legumes, com alta de 13,17%. O tomate liderou os reajustes, com 53,10%. Outros itens que encareceram foram o feijão (17,62%); os pescados (8,96%) e o açúcar (5,28%).
Dos sete grupos pesquisados, apenas dois tiveram índices acimas da medição anterior: habitação, que passou de 0,09% para 0,12%, e vestuário, de 0,44% para 0,63%. Nos demais, as taxas caíram: despesas pessoais (de 0,21% para 0,04%); saúde (de 0,14% para 0,08%) e educação (de 0,09% para 0,08%).