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Três Lagoas

Google já domina a maior parte do planeta

O território do Google só é um pouco menor na América do Norte

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O Google não tem mais rivais na maior parte do mundo. A empresa esmaga a concorrência em seis continentes, segundo dados do site StatCounter GlobalStats.


A página, que também reúne informações sobre navegadores e sistemas operacionais, mostra estatísticas constantemente atualizadas sobre o mercado de buscas. É possível acessar os dados consolidados do globo, de cada continente ou de cada país. De acordo com as medições da segunda-feira (9), o Google tem nada menos do que 97,06% do mercado no Brasil. A milhões de anos-luz de distância apareciam Yahoo! (1,6%) e Live Search (1,11%).


No resto do mundo, a situação é bem parecida. Nas estações de pesquisa da Antártida, quando os solitários cientistas querem descobrir como passar menos frio e conhecer detalhes do carnaval brasileiro, o Google é usado em 100% das buscas. A extensão do domínio da empresa de Larry Page e Sergey Brin compreende também a América do Sul (96,94%), a Europa (93,92%), a Oceania (93,41%), a África (92,7%) e a Ásia (92,48%).


O território do Google só é um pouco menor na América do Norte. Lá, a companhia também lidera com folga, mas detém 78,86% do mercado. O Yahoo! fica em segundo, com 11,9%, e o Live Search vem na terceira posição, com 3,8%.


Diante dos números, mesmo os mais cautelosos podem concluir que há um monopólio na área. É, no entanto, uma questão difícil de ser respondida. Se a maioria escolhe o Google, é porque acredita que a empresa oferece o melhor serviço. Nada impede que passem a usar um outro concorrente algum dia.


Por outro lado, as estatísticas mostram que os rivais têm um caminho absurdamente longo para percorrer. Não basta abocanhar uma fatia do mercado da América do Norte: faltam ainda continentes inteiros para conquistar. E não adianta apenas gastar milhões de dólares, como tem feito a Microsoft (ou mudar o nome do serviço). É preciso fornecer resultados muito mais precisos, abalar a reputação do concorrente, roubar talentos e dar um jeito de reduzir os recursos que o pessoal de Mountain View tem para investir. Moleza, não?