Na sexta-feira passada (8), dois assaltantes assaltaram um banco dentro do quartel general do Exército, em Brasília. Três dias antes, na terça-feira (5) a casa do prefeito de Campo Grande (MS), Nelson Trad Filho, foi invadida por pelo menos seis homens. Na madrugada do mesmo dia, a sala do departamento de rádio da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe foi arrombada. Ao registrar o recrudescimento da violência no país, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) defendeu a adoção de medidas para reduzir a criminalidade no país.
– Dizem que faltam policiais. Pode até ser verdade, mas não dá para ter um policial para cada habitante do país, é impossível. Devemos investir no combate às desigualdades sociais, em políticas públicas audaciosas, na educação de base, nos valores da família. Precisamos fazer com que a sociedade saiba que a lei existe e é para ser cumprida. A impunidade não pode grassar – sugeriu Marisa Serrano.
A senadora pelo Mato Grosso do Sul lembrou que as crianças começam a sair às ruas para pedir ajuda. Depois de algum tempo convivendo com adolescentes maiores com uma má formação, transformam-se em pivetes. Os crimes começam a se acumular e a cada dia torna-se mais difícil, para o menor, sair dele. Marisa lamentou que o Estado não consiga dar a esse jovem a garantia, ou pelo menos a perspectiva, de um futuro melhor.
Por outro lado, Marisa Serrano comemorou os 200 anos de criação da Polícia Militar do Distrito Federal, que transcorrem nesta quarta-feira (13). Ela lembrou que quando o Banco do Brasil completou esse mesmo período de existência, as festas se multiplicaram pelo país, as emissoras de televisão e a imprensa participaram das homenagens. Com a PM não está ocorrendo o mesmo. A senadora registrou ainda que outras duas efemérides serão comemoradas nesta quarta-feira: o dia de Nossa Senhora de Fátima e os 121 anos da assinatura da Lei Áurea.