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Edmar diz que renunciou a cargo porque sua família foi humilhada

O parlamentar disse que terminou a construção do castelo no interior de Minas Gerais há 17 anos

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O deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) leu a introdução de sua defesa ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar na qual afirma que renunciou ao posto de segundo vice-presidente da Câmara não pelas acusações de sonegação ao imposto de renda ou uso indevido de verba indenizatória, mas porque sua família foi "exposta e humilhada".

O parlamentar disse que terminou a construção do castelo no interior de Minas Gerais há 17 anos, o transferiu a seus filhos em 1993 e que ele consta de suas declarações de renda. Ele afirmou que nunca violou as regras então em vigor com relação ao uso das verbas indenizatórias.

Sindicância ilegal

Segundo o deputado, a comissão de sindicância que investigou seu caso foi ilegal porque não seguiu o Regimento então vigente. Ele questionou também o fato de o corregedor da Câmara, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), ser do mesmo partido que o expulsou, assim como a seu filho, Leonardo Moreira, que é deputado estadual e acompanha o depoimento do pai ao Conselho.

Edmar Moreira disse ainda que havia uma "determinação em incriminá-lo". Ele ressaltou que a representação contra ele apresentada pelo Psol não trouxe provas, o que levaria ao seu arquivamento.

A reunião do Conselho ocorre no plenário 1 e o advogado do parlamentar está lendo sua defesa.