O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) propôs nesta sexta-feira (22) ao governo a criação de uma carreira nacional do magistério, como forma de melhorar os salários dos professores e tornar a profissão mais atraente. Pela proposta de Cristovam, o cidadão somente teria acesso à profissão após ser aprovado em concurso público federal. Os professores, no caso, seriam remunerados com recursos federais.
A sugestão foi feita logo após Cristovam Buarque tomar conhecimento da intenção do governo de pagar um bônus a funcionários de empresas que trabalham na execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como forma de aumentar a eficiência nas obras.
– Não tenho nada contra o pagamento do benefício aos trabalhadores do PAC, mas é preciso também que o governo pague um bônus aos construtores da infraestrutura intelectual brasileira, que são os nossos professores e professoras, através de um plano de carreira, a exemplo do que já existe em várias categoriasprofissionais – afirmou o senador.
Notícias Relacionadas
NA ALEMS
Deputados elegem nova mesa diretora da Alems no dia 13 de novembro
Conversas nos bastidores apontam uma possível alteração na 1ª secretaria, que deve continuar ocupada pelo PSDB, mas possivelmente com outro parlamentar da sigla
Eleições 2024: “Reeleição é mais difícil”, diz vereadora Patrícia (PSD) sobre o último pleito
Em um país onde a política é um tema constante de discussões e paixões, a eleição para vereador destaca-se como um dos desafios mais árduos para qualquer candidato. A explicação para essa complexidade é simples e está enraizada na proximidade entre os eleitores e os candidatos. Vereadores que já estão no mandato possuem uma vantagem […]
Para Cristovam, para o país ter o almejado pleno desenvolvimento, é necessário investir não somente na infraestrutura física, como obras, mas em educação, ciência, tecnologia e cultura. Sem isso, observou, o Brasil não sairá do atual estágio de desenvolvimento em que se encontra.
Sobre o pagamento do bônus aos trabalhadores que tocam as obras do PAC, como forma de aumentar o rendimento e a eficiência das obras, Cristovam mostrou-se cético, ao lembrar que a maioria dos trabalhadores brasileiros não tem o preparo técnico necessário para cumprir as suas tarefas. Por isso, defendeu o fortalecimento dos ensinos fundamental e médio e maior aparelhagem das escolas técnicas.
