O presidente Barack Obama anuncia amanhã a prometida reforma do setor financeiro. O Federal Reserve, banco central dos EUA, terá mais poderes. Uma "superagência" de proteção dos investidores será criada.
O governo poderá intervir em fatias do mercado hoje muito desreguladas, seja pelas leis anti-intervenção dos anos Clinton (1993-2001), seja pela complexidade de novos instrumentos financeiros, como derivativos.
Serão anunciadas exigências para que o mercado não fique vulnerável a essas aplicações. Conselho interagências governamentais poderá intervir numa instituição financeira antes que ela ofereça risco a todo o sistema.
O plano de Obama não trata da unificação de agências reguladoras nem limita a remuneração de executivos. Considerado o mais abrangente em meio século, o projeto terá que passar pelo Congresso.