A situação do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), se agravou ainda mais depois de nova denúncia de irregularidades envolvendo outro de seus netos, agora com o negócio de crédito consignado na Casa. José Adriano Cordeiro Sarney recebeu, em 2007, autorização de seis bancos para intermediar empréstimos com desconto em folha para servidores do Senado e outros órgãos federais. Acuado, Sarney, o avô, não foi ao Congresso. De casa, divulgou nota afirmando que é alvo de “campanha midiática” por apoiar o governo Lula. A suspeita reacendeu o movimento para que o presidente do Senado deixe o cargo. Sarney está nas mãos do DEM, que, até agora, lhe garante maioria na Casa, mas pode mudar de lado. Da tribuna da Câmara, o deputado Sarney Filho (PV-MA), pai de José Adriano, defendeu o pai e o filho, e disse que não houve tráfico de influência.
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Denúncia sobre neto aumenta pressão pela saída de Sarney
Presidente do Senado se diz vítima de "campanha midiática" por apoiar Lula
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