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Mesmo com criminalidade menor, foliões devem se precaver, diz coronel

Alguns cuidados podem ajudar os foliões a se precaverem de ataques de bandido

Apesar de redução apontada pelas polícias nos índices de criminalidade da capital, neste ano, foliões ainda temem ser vítimas de furtos ou se envolver em brigas e confusões. O estudante Bruno Souza (19) é um deles. No Carnaval do ano passado, contou que estava com um amigo quando percebeu  que eram perseguidos por três homens. Sem alternativa, decidiram correr. Mas, ao retornar para o local do evento, em um bairro de Campo Grande, foram surpreendidos e assaltados pelo trio. “Saímos sem olhar para os caras”, disse Bruno.

De acordo com dados divulgados pela Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública, o número de furtos diminuiu 43%, em 2018, em comparação ao ano anterior, de 733 para 420 casos. 

Mesmo assim, alguns cuidados podem ajudar os foliões a se precaverem de ataques de bandidos, como explicou o coronel da Polícia Militar, Wilson Monari, nesta semana. 

De acordo com o oficial da, deve-se evitar levar celular no bolso de trás das calças; não usar o aparelho no meio de multidão e prestar atenção ao redor. Celulares são os principais objetos furtados em eventos públicos, com aglomeração. 

Outro problema são as brigas. O técnico em informática, Richard Carvalho (23), presenciou uma briga, no Carnaval do ano passado. “Uma garrafa caiu no chão e começou uma guerra”, disse o técnico. Ele relatou que a confusão só foi contida com a chegada da Polícia Militar. O coronel ressalta que a procura por policiais é "uma das atitudes" que devem ser tomadas em casos assim. "Outra é procurar lugar seguro", disse.

Estratégia
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública anunciou que vai aumentar o efetivo do policiamento durante o Carnaval em Mato Grosso do Sul, neste ano.  Além da PM, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil também reforçarão as ações de combate à criminalidade. Em todo o Estado, cerca de 2 mil agentes foram escalados para operações de segurança. Em Campo Grande, cerca de 500 policiais vão trabalhar durante o período de bailes e desfiles.