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Araras e capivaras que habitam a Lagoa Maior são monitoradas pela Secretaria do Meio Ambiente

Nas redes sociais, o episódio gerou revolta, com diversos comentários expressando tristeza e indignação pela morte do filhote de arara

. O monitoramento das aves na Lagoa Maior é contínuo, e medidas são adotadas para garantir a segurança dos filhotes.
. O monitoramento das aves na Lagoa Maior é contínuo, e medidas são adotadas para garantir a segurança dos filhotes. | Foto: Arquivo/JPNews

A Lagoa Maior, um dos principais pontos turísticos de Três Lagoas, foi palco de um triste incidente na última semana. Um filhote de arara-canindé foi morto após uma pessoa ainda não identificada lançar pedras contra seu ninho, causando indignação entre moradores e autoridades. O crime ocorreu quando o agressor removeu uma proteção instalada pela Secretaria do Meio Ambiente para tampar uma rachadura na árvore, deixando o ninho vulnerável, e atirou pedras no local. O caso está sendo investigado pela polícia, com apoio da Promotoria do Meio Ambiente.

Segundo o fiscal ambiental da secretaria, Flávio Fardin, a morte do filhote evidenciou o desrespeito de alguns com a fauna local, já que a presença das araras é considerada um privilégio. O monitoramento das aves na Lagoa Maior é contínuo, e medidas são adotadas para garantir a segurança dos filhotes. A secretaria também instalou abrigos artificiais para as araras, mas elas preferem os ninhos naturais das palmeiras.

Nas redes sociais, o episódio gerou revolta, com diversos comentários expressando tristeza e indignação pela morte do filhote de arara. A Lagoa Maior, abriga não só araras, mas também capivaras e outras espécies.

CAPIVARAS

Além das araras, a presença crescente de capivaras na Lagoa Maior também tem sido motivo de preocupação. Atualmente, há cerca de 140 animais na área, e a falta de comida os tem levado a sair da lagoa em busca de alimentos, o que pode ocasionar acidentes. Para contornar a situação, a prefeitura implementou uma alimentação complementar, fornecendo cana e capim para evitar que os animais saiam em busca de alimento nas ruas da cidade.

Apesar dos esforços, o número elevado de capivaras já foi motivo de vários acidentes no passado, quando os animais chegaram a invadir quintais e praças da cidade. O monitoramento constante busca garantir que a população de capivaras se mantenha sob controle. Em situações extremas, parte dos animais é remanejada para o Parque Natural Municipal do Pombo, uma área de preservação.

Segundo Flávio, cerca de 40 capivaras devem ser remanejadas para o Parque do Pombo.

Confira a reportagem: