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Associação de Moradores cobra mais policiamento no Paranapungá e bairros adjacentes

Criminalidade e problemas sociais tem afetado os três-lagoenses

A crescente criminalidade no Paranapungá e bairros adjacentes está causando preocupação entre os moradores. Celso José de Souza, presidente da Associação de Moradores do Bairro, expressou sua preocupação em entrevista, destacando que a situação está se tornando insustentável devido ao aumento de roubos, furtos e à presença de usuários de drogas.

Celso enfatizou que, embora a criminalidade seja um problema evidente, a situação das pessoas em situação de rua e dependentes químicos na região também é uma questão de saúde pública. Ele acredita que, sem o envolvimento da comunidade e das autoridades, o cenário pode piorar, tornando um ambiente cada vez mais inseguro para as famílias.

As praças, como a do Jardim Glória, segundo Celso, estão tomadas por usuários de drogas, o que se torna perigosa para as famílias e crianças que frequentam o local, especialmente à noite. Iniciativas comunitárias, como aulas de futebol e capoeira oferecidas por grupos locais, enfrentam dificuldades devido à insegurança. “O campo está cheio de cacos de vidro, roupas, e há relatos de atos sexuais ocorrendo à noite. Essas condições comprometem o espaço público e afastam as crianças e as famílias do local”, destaca.

Celso relatou que a presença de dependentes químicos migra conforme a atuação da polícia em diferentes regiões, o que cria um ciclo constante de deslocamento de problemas.

O presidente do bairro reforça que medidas urgentes precisam ser tomadas, tanto para conter a criminalidade quanto para lidar com a situação das pessoas em vulnerabilidade social. Ele ressaltou a importância de ações preventivas, como a orientação dos moradores para não incentivar atividades ilícitas, como a compra de produtos roubados e a oferta de alimentos que podem ser trocados por drogas.

Celso também destacou que foi encaminhado um oficial ao comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, solicitando uma presença maior da polícia na região. Ele reforçou que a comunidade tem utilizado redes de comunicação, como grupos de WhatsApp, para enviar denúncias à polícia e ajudar no combate ao crime.