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Da esquerda à extrema-direita se misturam na campanha eleitoral

Na reta final do segundo turno, as candidatas trocam acusações sobre quem se identifica com Lula e Bolsonaro

Adilson Trindade durante participação no Jornal CBN Campo Grande.
Adilson Trindade durante participação no Jornal CBN Campo Grande. | Foto: Redação CBN-CG

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), deixou a sua rival, Rose Modesto (União Brasil) falando sozinha na rádio CBN Campo Grande ao desistir de participar de debate. Rose aproveitou o tempo disponível para se defender dos ataques, das manobras para tirar o voto do eleitor da direita.

A ideologia política tomou conta da reta final da campanha eleitoral. O que mais se discute quem é Bolsonaro e quem é Lula. Adriane se apresenta como política da extrema-direita. Já a Rose se identifica como centro-direita. Mas as duas trocam acusações sobre as suas ligações com a esquerda.

Adriane acusa Rose de abrigar a esquerda em sua campanha com a adesão do PT no segundo turno. Com essa estratégia, Adriane espera tirar da Rose o voto da direita. Rose é criticada por comandar a Sudeco no Governo Lula.

Rose se defende, dizendo que foi para Sudeco por indicação dos quatro governadores do Centro-Oeste, porque se dependesse só dela, não conseguiria assumir o cargo, porque apoiou a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

E acusou Adriane de esconder o seu apoio à eleição de Lula contra Bolsonaro. A prefeita se apresenta como uma política identificada com a pauta conservadora defendida por Bolsonaro.

Mesmo com cada uma defendendo o seu ponto de vista, Rose é a candidata que agregou em torno de si lideranças políticas da esquerda a extrema-direita. Da esquerda, está o PT fechado com ela. Além disso, Rose atraiu apoio dos bolsonaristas insatisfeitos com o caminho tomado pelo ex-presidente. Esses bolsonaristas, como o deputado estadual João Henrique Catan (PL) e o Capitão Contar (PRTB) estarão lado a lado dos petistas defendendo a eleição de Rose.

Ninguém do PL será punido por estar apoiando a Rose. O próprio Bolsonaro descartou a expulsão dos rebeldes. Mas não escondeu a sua insatisfação de ver seus seguidores pulando para o lado da Rose.

Hoje, lideranças dos partidos que ficaram fora do segundo turno, estão divididos entre as duas candidatas. Rose disse contar com apoio de pessoas do PT, do MDB, do PSDB e até do PP, partido de Adriane. É o caso do vereador João Rocha, que foi secretário municipal do Governo da administração de Adriane.

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