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Reportagem

Guias à deriva

Os dias são cinzentos e carrancudos em um dos principais destinos ecológicos do país em tempos de pandemia. O fechamento dos atrativos turísticos de Bonito afeta turistas e, principalmente, profissionais que não contam com apoio da administração municipal

Desde a pandemia do novo coronavírus pelo mundo e com a chegada da doença no Brasil e em Mato Grosso do Sul, Bonito, cidade onde 70% da população depende do turismo, viu seu movimento cair e os turistas desapareceram. Para evitar a disseminação da Covid-19, hotéis, bares e restaurantes fecharam as portas. Os atrativos turísticos suspenderam as atividades e os mais de 150 guias de turismo que atuam na região, estão agora, sem saber o que vai acontecer.

No principal destino ecológico do país, os guias que antes orientavam os visitantes e mostravam a eles a exuberância da natureza da Serra da Bodoquena, agora estão à deriva. O cenário de águas cristalinas, cavernas e pássaros de cores exalantes, foi trocado por um isolamento – necessário. A suspensão das atividades turísticas trouxe não só os dias cinzentos e carrancudos, mas as dificuldades financeiras e preocupações com um futuro ainda incerto.

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