Há três meses, o Hemosul de Três Lagoas enfrenta déficit crítico no estoque de sangue. A média mensal de doadores é de 318 pessoas, número considerado insuficiente, uma vez que cada doador pode fornecer cerca de 450 ml de sangue.
A coordenadora da unidade, Karine Barros, aponta fatores como as chuvas e a variação de temperatura, que aumentaram os casos de doenças virais, como a gripe, além de arboviroses, entre as possíveis razões para a ausência de novos doadores nos últimos meses.
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A escassez afeta os tipos sanguíneos: O negativo e positivo, B positivo e negativo, e A negativo. Barros explicou que o sangue concentrado utilizado em cirurgias possui um prazo de validade de 35 dias, enquanto as plaquetas, fundamentais em casos graves de dengue, duram só cinco dias, o que reforça a urgência na manutenção dos estoques.
“Essas tipagens estão em falta há três meses, devido ao alto consumo. Temos três hospitais na cidade e outros da região que utilizam os estoques”, disse a assistente social do Hemosul, Jaqueline Amália.
