A administração municipal tem protagonizado licitações e compras duvidosas que estão na mira do Ministério Público Estadual (MPMS).A mais recente se trata da contratação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O gestor decidiu alugar os locais para receber pacientes ao invés de adquirir respiradores mecânicos. Enquanto isso a Prefeitura paga 30% do valor integral nos leitos de unidades particulares para garantir a vaga. No entanto, a capital tem hoje dois leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) ocupados.
A Prefeitura comprou de forma emergencial R$ 2,5 milhões em máscaras cirúrgicas de uma empresa de Aquidauana. A empresa desistiu de entregar o produto alegando indisponibilidade no mercado e aumento de preço. O pedido de desistência motivou o cancelamento da compra e abertura de procedimento administrativo pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
O Conselho Regional de Enfermagem (Coren) também acionou a Justiça, após o sindicato da categoria denunciar a qualidade dos equipamentos de proteção individual (EPI’s). A Promotoria de Justiça de Saúde Pública convocou o Município para dar condições sanitárias para o trabalho dos servidores.