A presidente do Conselho Tutelar de Três Lagoas, Mirian Monteiro Herrera Hahmed, se pronunciou sobre o caso de um menino de 8 anos, atingido por uma faca, no bairro Jd. das Primaveras, durante uma briga de casal, após o esposo errar o arremesso contra a esposa.
O menino foi atingida no tórax, próximo ao pulmão, porém não teve perfuração do órgão. Após o ocorrido, ele foi levada à UPA 24h (Unidade de Pronto Atendimento), pela prórpia mãe. Para preservar tanto o menino, quanto a irmã mais nova, de 12 anos, o Conselho foi até o local do fato para identificar a adolescente e levar ela para junto da mãe e do irmão que está sendo tratado na unidade.
“A adolescente estava na casa de vizinhos, com medo do pai alcoolizado, então levamos ela para junto da mãe. Acionamos a Rede de Proteção à Criança e adolescente e também a Rede de Proteção à Mulher, porque o objetivo é mantê-los seguros, longe do agressor”, diz Mirian.
As redes, em conjunto, cuidam da proteção das crianças com mãe em situação de violência doméstica, “até porque a informação dos vizinhos é de que o agressor é alcoólatra, e já teria sido oferecida ajuda, mas ele não aceitou e as brigas, pelo que sabemos, aconteciam com frequência”, explica Mirian.
Segundo ela, mãe e as crianças serão encaminhadas para um local seguro para acompanhamento do caso.
CASO
Por volta das 9h30, na manhã de segunda-feira (6), a Rádio Patrulha da Polícia Militar foi chamada na UPA após uma mulher, vítima de violência doméstica, dar entrada com uma criança com ferimento no tórax, causado por uma faca.
Para os militares, a mulher relatou que o marido havia passado o domingo pescando e chegou no início da manhã desta segunda-feira, o que teria ocasionado uma discussão entre o casal. Durante a briga, o homem acabou se exaltando e jogando uma faca contra a esposa, que acabou acertando a criança no peito.
A vítima foi levada para a UPA pela mãe. Após passar por exames, os médicos disseram para os policiais que a faca não chegou a perfurar o pulmão da criança, o que a livrou de um possível final trágico. Após pegar os dados da família, a equipe da PM foi para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde registrou boletim de ocorrência. O caso será investigado pela Terceira Delegacia de Polícia Civil.