Veículos de Comunicação

Homicídio

Polícia Civil investiga quinto suspeito de participar de execução de trabalhador

Vítima foi assassinada com vários tiros, no bairro Jardim Ipacarai, em Três Lagoas

A vítima foi assassinada com mais de 14 tiros no dia 21 de dezembro, enquanto aguardava o ônibus para ir trabalhar. - Alfredo Neto/JPNews
A vítima foi assassinada com mais de 14 tiros no dia 21 de dezembro, enquanto aguardava o ônibus para ir trabalhar. - Alfredo Neto/JPNews

O Setor de Investigações Gerais da Polícia Civil apura o envolvimento de uma quinta pessoa na execução do trabalhador Francisco Guitemberg Vieira Pinto, de 61 anos. A vítima foi assassinada com mais de 14 tiros no dia 21 de dezembro, enquanto aguardava o ônibus para ir trabalhar, no bairro Ipacarai. De acordo com informações obtidas pela reportagem, o suspeito identificado pela polícia seria supostamente quem efetuou os disparos. Para não atrapalhar as investigações, a identidade dele não foi divulgada pelo setor policial. 

Quatro pessoas de uma mesma família estão presas temporariamente (30 dias) por envolvimento no homicídio. O quinto investigado também seria parente e integrante da família. A Polícia Civil informou que investiga quem, entre eles, seria o mandante do crime e busca pela arma utilizada no assassinato. 

Entenda o caso 

Em entrevista coletiva realizada no dia 28 de dezembro de 2021, o delegado Regional de Três Lagoas Rogério Fernando Makert Faria, detalhou que entre os presos está uma mulher, de 41 anos, que teria, supostamente, acusado Francisco de violência sexual e que foi vista no local por testemunhas minutos antes dos policiais chegarem. Os outros envolvidos são tios e sobrinhos. Foram presos um homem de 25 anos e três mulheres, que possuem 41, 30 e 28 anos. 

Segundo as investigações policiais, a mulher que denunciou a violência sexual morava na mesma rua da família e sustenta que Francisco teria invadido a casa dela em uma madrugada, após retornar do trabalho, e a violentou sexualmente. As outras pessoas envolvidas com o homicídio teriam visto este fato e passaram a fazer ameaças contra Guitemberg.

A polícia concluiu que ele estava, de fato, sendo ameaçado e que chegou a compartilhar isso com alguns amigos. Para se proteger das ameaças, também chegou a pedir para o motorista do ônibus, que o transporta para o trabalho, passasse mais perto da casa dele. No entanto, Guitemberg não registrou nenhum boletim de ocorrência. Os quatro presos possuem passagens pela polícia por violência doméstica e agressão. A vítima do homicídio não tinha nenhum registro.

A polícia descarta que Guitemberg foi assassinado por engano, mas segue investigando a denúncia de estupro. A mulher que o acusa concedeu à polícia depoimentos contraditórios. 

Confira a reportagem abaixo: