Uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) tem mostrado que o aumento no uso de calcário pode impulsionar a produtividade das lavouras de soja e milho. No caso da oleaginosa, a produtividade pode subir em até 10 sacas por hectare. Nos últimos dez anos, a produção nacional de grãos saltou quase 60%.
O insumo que corrige a acidez do solo e permite a ação eficaz dos fertilizantes na lavoura. Por ser produzido no Brasil, o calcário é um dos poucos produtos que estão 'antes da porteira' e não sofreu o efeito direto do dólar na formação de preço.
Com 22% das reservas de calcário, o Mato Grosso do Sul é o maior produtor nacional, seguido por Minas Gerais e Paraná; juntas, as três detêm quase 60% das reservas de calcário do Brasil.
Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o estado possui aproximadamente 10 bilhões de toneladas deste tipo de rocha em seu território.
No estado, a produção, para atender especificamente a agricultura e a pecuária, cresceu 169,54% em um intervalo de dez anos, entre 2004 e 2014, passando, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), de 920 mil toneladas para 2.479 milhões de toneladas.
Nesta safra 2018/19 o MS deve utilizar cerca de 3.800 milhões de toneladas do insumo para a correção de solo.
7 Benefícios da calagem
1. Elimina a acidez do solo;
2. Fornece cálcio e magnésio;
3. Estimula o crescimento radicular (Ca);
4. Aumenta a disponibilidade de fósforo;
5. Reduz disponibilidade de alumínio e manganês;
6. Aumenta a mineralização da matéria orgânica;
7. Aumenta a agregação do solo, podendo reduzir a compactação.