O secretário estadual do agronegócio de Jaime Verruck (Semagro), publicou em sua página no Facebook nota confirmando a reabertura do mercado chileno para a pecuária de Mato Grosso do Sul. Num tom de comemoração, Verruck compartilhou, via seu perfil, a decisão do Chile que havia fechado as portas para a importação de carnes do Estado desde a ocorrência, em 2005, dos focos de febre aftosa em propriedades na região sul divisa com o Paraná.
Os dois estados ficaram impedidos de exportar carne por conta do fato que obrigou o MS levar a sacrifício 32 mil animais (bovinos, suínos e ovinos) e criar uma zona de interdição (ZAV).
A decisão chilena foi publicada oficialmente no dia 19 deste mês através da resolução nº
9089/2018 e assinada pelo diretor nacional do Serviço Agrícola e Pecuária do Governo Chileno (SAG), Horácio Bórquez Conti. No termo, o órgão inclui também o reconhecimento ao estado de Tocantins.
“Recebi a notícia de mais uma conquista para pecuária do MS. Acabamos de conquistar o reconhecimento de todo o estado como livre de febre aftosa para exportação ao Chile.
Reduzira os custos operacionais da antiga ZAV ZONA DE ALTA VIGILÂNCIA da região de fronteira. — com Rogério Beretta e Celso Martins”, diz o texto de Verruck no Facebook.
Os nomes citados no compartilhamento, Rogério e Celso, são respectivamente do superintendente da Semagro e do superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em Mato Grosso do Sul.
No documento emitido, o governo chileno diz que reconhece os dois estados brasileiros livre da febre aftosa com vacinação e, que a medida se manterá, desde que sejam mantidas as condições sanitárias de prevenção e controle da doença.
O Chile está entre os maiores compradores de carnes do Brasil, é o quarto comprador. O aumento das vendas para o país foi maior que os embarques para a China. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) as vendas para os chilenos em 2018, até outubro, eram US$ 31,39 milhões, em 2017 foram US$ 19,28 milhões, um incremento de 62,78%.
Abaixo o documento assinado pelo diretor nacional do Serviço Agrícola e Pecuária do Governo Chileno (SAG), Horácio Bórquez Conti.
https://www.sag.gob.cl/sites/default/files/res_9089-2018_fa_vacunac_brasil.pdf