O mercado da soja segue pressionado pelo clima na América do Sul (principalmente Brasil) nesta quarta-feira. Depois da Bolsa de Chicago ter recuado forte na véspera, com quedas entre 1% e 1,30%, nas posições de mais curto prazo, o dia vinha com registro de pequenas quedas, com exceção da posição de janeiro/24 que subia 0,14% às 9h20 (horário de MS).
O principal fator que envolve o mercado no momento é o fato de haver redução nas estimativas de potencial da safra de soja brasileira, atualmente, as empresas privadas apontam a produção em torno de 150 milhões de toneladas, muito abaixo das expectativas oficiais (Conab e USDA) ambas acima de 160 milhões/ton. A lógica do mercado aponta que se o Brasil colher 150 mi/ton ou menos teríamos negócios em Chicago por US$ 14 por bushel, uma referência bem mais favorável que os atuais US$ 13,14.
Contudo, o que tem pesado no mercado internacional e consequentemente no Brasil, são as previsões climáticas com chuvas em áreas de produção brasileiras nas próximas semanas. O mercado acredita que isso possa trazer alguma recuperação nas estimativas. Além disso, as pontuações do clima também exercem forte influência na atuação dos fundos de investimentos dos Estados Unidos e pode trazer alguma liquidação de posições ou maior compra de contratos de soja a depender dos resultados no campo.