O acompanhamento de safra divulgado pelo SIGA MS – Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio – através de boletim elaborado pela Aprosoja/MS na terceira semana do mês de setembro (até o dia 21), mostra que a área colhida até a data já alcançava 99,8%.
Neste período, foram realizados contatos com empresas de assistência técnica, sindicatos rurais e empresas privadas dos principais municípios produtores de milho do MS, para confirmar os dados. As principais informações levantadas referem-se a pluviosidade, ocorrência de plantas daninhas, pragas e doenças, dentre outras informações.
Para o Milho 2ª safra 2017/2018, estima-se uma área plantada de 1,812 milhão de hectares, com uma produção aproximada de 7,835 milhões de toneladas.
A região norte está com a colheita mais avançada, em média a 100%, enquanto a região centro está com 100% e a região sul com 99,7% de média. A área colhida até o momento, conforme estimativas do Projeto SIGA, é de aproximadamente 1.808 milhão de hectares.
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A porcentagem de área colhida na safra 2017/2018, encontra-se inferior em aproximadamente 0,2% pontos percentuais, em relação à safra 2016/2017, para a data de 21 de setembro. A evolução, nos últimos dez dias, foi de aproximadamente 0,6% para o estado, ou seja, 80.031 hectares foram colhidos neste período. Em comparação aos dados da safra anterior (2016/2017) estima-se até o momento, aumento de área plantada em aproximadamente 0,66%, passando de 1,8 milhão para 1,812 de milhão.
Em algumas regiões do MS, a falta de chuvas no ciclo final da cultura (na fase de enchimento de grãos) trouxe quebra na produtividade média de 30% aproximadamente. É o caso do agricultor Irineu Busatto de Maracaju, que colheu 58 sacas por hectare diante de uma expectativa de 80. “Faltou chuva suficiente, mas isso faz parte da atividade. O milho não foi bom, mas a soja compensou”, disse.
Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento, Conab, mesmo com queda na produção, MS terá 3ª maior colheita de milho safrinha, perdendo para Mato Grosso e Paraná, que devem colher 25.933.000 e 9.136.000 toneladas, respectivamente.
