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Ferrugem Asiática

Estado tem registro positivo de 8 focos em plantações

Desde o final de dezembro de 2018 até este início de janeiro, MS contabilizou 13 casos de ferrugem asiática em suas lavouras de soja

Estado tem registro positivo de 8 focos em plantações - Divulgação
Estado tem registro positivo de 8 focos em plantações - Divulgação

Desde o final de dezembro de 2018 até este início de janeiro, Mato Grosso do Sul contabilizou 13 casos de ferrugem asiática em suas lavouras de soja. O número é superado somente pelo Estado do Paraná, que registrou 48 focos, e o Rio Grande do Sul, com 33.

Em todo o país já foram confirmados 131 casos da ferrugem asiática em seis estados: Mato Grosso, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Rondônia também apresentam infestação.

Em comparação com o mesmo período da safra passada, o aumento no número de registros da doença nesta temporada é de 550%.

Neste ciclo 2018/2019 a doença atinge 8 municípios no Estado. A concentração ocorre principalmente nas regiões sul e sudoeste, onde foram localizados focos em 7 cidades.

O maior número de registros foi feito até agora é no Maracaju, município maior produtor do grão em Mato Grosso do Sul, com 5 casos.

A previsão inicial da Aprosoja-MS, entidade que reúne os produtores do grão no Estado,  sobre a produtividade da oleaginosa nesta safra, que era de 10,5 milhões de toneladas, foi alterada para uma quebra de 11%, retrocedendo ao índice de 2018, de 9,5 milhões de toneladas.

COMO TRATAR
A ferrugem asiática é a principal doença do cultivo da soja no Brasil. De acordo com a Embrapa, as perdas causadas variam de 10% a 90% da produção. O clima úmido e com temperaturas amenas favorece o desenvolvimento do fungo Phakopsora pachyrhizi que se propaga facilmente pelo vento. Veja dicas.

1 – Elimine plantas de soja voluntária e faça rotação de cultivo do grão;

2 – Faça a semeadura na época recomendada;

3 – Utilize fungicidas preventivamente e inicie a pulverização nos primeiros sintomas;

4 – Respeite os intervalos  de até 15 dias  entre as aplicações;

5 – Utilize equipamentos conservados e calibrados;

7 – Siga as orientações de cada produto presentes na bula, além de observar o sentido do vento;

8 – Adote uma estratégia de monitoramento das lavouras e não dispense orientações de um profissional especializado. (Com informações da Basf)