O antropólogo e consultor parlamentar e empresarial, Edward Luz, vê “conspiração” contra a produção rural brasileira e disse que o assunto é tratado “como fantasia”. Luz trabalhou para a Funai (Fundação Nacional do Índio) entre 2003 e 2008, mas, desde 2009 atua contra a fundação ao perceber que havia desvios na função do órgão, “principalmente porque é um órgão aparelhado para fazer do índio uma massa de manobra e jogar con
tra o desenvolvimento do país”, frisa. O antropólogo reforça suas teses baseadas no livro “Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil”, do jornalista e escritor mexicano Lorenzo Carrasco.
Edward Luz, enquanto trabalhou na Funai, atuava em inúmeros processos de demarcação de terras. “Mas não conhecia até então os impactos econômicos negativos que tais demarcações causavam para o desenvolvimento do Brasil”, afirma. Luz é conhecedor da realidade das aldeias. Goiano, é filho de missionários protestantes e passou a maior parte da infância entre índios na região Amazônica. Ele relata ainda que além da questão indígena, existem outras ações para tentar barrar o Brasil como grande produtor mundial de alimentos. Cita a derrocada do cacau com a “vassoura de bruxa” no sul da Bahia, que teria sido disseminada em 22 de maio de
1989, quando foi descoberto o primeiro foco da infecção em uma plantação de cacau na região. Em menos de três anos, a praga destruiu as lavouras e fez surgir especulações de que o Brasil poderia ter sido vítima de uma sabotagem agrícola por parte de países produtores de cacau da África, como Costa do Marfim e Gana.
Assista a entrevista completa de Edward Luz no vídeo abaixo