O maior plano safra da história, foi anunciado priorizando os pequenos e médios produtores. Do total de recursos, R$ 9 bilhões serão destinados para Mato Grosso do Sul nos diversos setores produtivos do agronegócio.
A superintendência regional do Banco do Brasil anunciou na tarde deste dia 08, além da redução de taxas de juros em todas as linhas de crédito, que o montante de recursos disponíveis para financiamento do setor rural é de R$ 8,64 bilhões – 12,5% a mais em relação ano anterior, que foi R$ 7,68 bilhões. Os financiamentos podem ser contratados de 1º de julho de 2020 a 30 de junho de 2021.
O evento, realizado remotamente, contou com a participação do diretor de agronegócios do Banco do Brasil, Antônio Carlos Wagner Chiarello, o superintendente do Banco do Brasil, Sandro Jacobsen Grando, do secretário de Estado da Semagro, Jaime Verruck e do presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito.
O recorde de recursos foi destacado pelo Secretário Jaime que lembrou a importância do agronegócio para a economia do Estado e ainda da união das instituições que dão suporte ao e tem se mostrado fundamentais para contribuir com a retomada econômica do Brasil pós pandemia. “Da forma como foi estruturado o plano resolveu o problema da disponibilidade de recursos, trouxe importante redução nas taxas de juros e chegou em tempo hábil a disposição do produtor graças a integração da Famasul, Banco do Brasil e Semagro”. Pontuou Jaime.
O plano prevê aos pequenos agricultores rurais recursos para financiamento em atividades agropecuárias, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e os médios produtores rurais, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Demais produtores e cooperativas vão contar com outra fatia importante dos recursos. Houve redução em todas as taxas de juros dos programas contemplados pelo Plano Safra 2020/2021 que vão variar de 2,75, a 7,5% ao ano.
Na avaliação de Verruck um dos principais ganhos foi o aumento, em 30%, do volume de recursos para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) e o lançamento conjunto com a agricultura familiar (que também teve os seguros para soja e milho ampliados), além da permissão de aquisição de área de reserva legal com esses recursos.
A meta de 9 bilhões para o Estado, é possível, segundo o secretário, porque as políticas agrícolas do Governo do Estado têm conseguido auxiliar na expansão significativa de área (principalmente com substituição de áreas de pastagem para agricultura). “Acreditamos que com esses recursos o agro de Mato Grosso do Sul dará as respostas que nós esperamos em termos de manutenção da atividade econômica, mas principalmente de crescimento do PIB do agronegócio no Mato Grosso do Sul, que já contribui para sustentação das atividades econômicas do Estado”. Explicou.
Jaime disse ainda que o Mato Grosso do Sul tem se destacado tanto no uso da tecnologia como na sustentabilidade, citando o programa de agricultura de baixo carbono (ABC) que teve suas linhas ampliadas em mais de 30% e permitem a agricultura seguir em movimento de transformação com aumento de produtividade. “A ideia é fazer uma agricultura com tecnologia, uma agricultura sustentável e que consiga concorrer nesses grandes mercados mundiais onde o Mato Grosso do Sul já tem participado de maneira bastante ativa”.
Finalizando sua participação Verruck garantiu que, para o Governo do Estado, o produtor sul-mato-grossense está pronto para receber esses recursos e pronto para dar uma resposta em termos de produção e produtividade.
(Com informações da Semagro)