A quinta-feira do 8 de fevereiro foi marcada pela apresentação de importantes dados para agricultura mundial. No Brasil, logo cedo, a Conab divulgou sem 5º levantamento da safra 2023/24, simultaneamente, O IBGE trouxe seus números para a campanha 2024. No começo da tarde o USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, divulgou o seu relatório de Oferta e Demanda Mundial da Agricultura e os impactos vieram para a soja.
O 5º levantamento de safra da Conab trouxe um número mais próximo a realidade observada nos campos brasileiros para a produção de soja, houve redução de 5,86 milhões de toneladas, passando de 155,27 milhões de toneladas para 149,4 milhões de toneladas. A queda é resultado de uma estimativa menor de produtividade, em 55,23 sacas por hectare, causada por condições climáticas adversas nos principais estados produtores do Brasil. Como consequência, as exportações também serão reduzidas em 4,29 milhões de toneladas, indo de uma estimativa de 98,45 milhões de toneladas para 94,16 milhões de toneladas.
Depois dos dados da Conab, a expectativa dos operadores de mercado era toda em cima do relatório do USDA em torno de um corte esperado em cinco milhões de toneladas. Contudo, os dados que vieram apresentaram uma redução de 157 milhões de toneladas para 156 milhões de toneladas. O fator jogou o mercado na Bolsa de Chicago, que vinha em alta, para baixo, com recuperação no final do pregão de quinta-feira.
Neste momento (10h42 no horário de MS) a bolsa de Chicago opera com pequenos recuos entre 0,23% e 0,25% nas posições de mais curto prazo.
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