Realizado pela Fiems, em parceria com o Senai e Sebrae/MS, o Seminário sobre Resíduos Sólidos debateu a nova política nacional de gerenciamento de resíduos no país e os efeitos dela em Mato Grosso do Sul. Durante o encontro, que aconteceu nos dias 16 e 17 de setembro, no auditório da Casa da Indústria, outros problemas foram discutidos, como a situação empresarial no Estado. A cidade de Aparecida do Taboado foi representada pelo diretor de Turismo e Meio Ambiente, Jary Augusto.
No evento, participou ainda o presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sergio Logen. Ele disse que o seminário é importante, pois quando o assunto são as empresas no Estado o cenário é caótico. “Estamos trabalhando para que mais empresas assumam a postura de responsabilidade ambiental. Implementamos o benefício fiscal, mas as leis são muitos rápidas e as indústrias estão se adaptando", disse Longen.
Jary pontuou que a participação no seminário é extremamente importante, haja vista que o município estuda, junto com outros municípios da região, uma maneira de acabar com os seus lixões. “Na realidade, os antigos gestores não fizeram ou não tiveram a possibilidade de fazer o que previa a lei que trata da Política Pública de Resíduos Sólidos do Brasil, Lei nº 12.305/10, inclusive o Plano Integrado de Gestão de Resíduos Sólidos deveria ter sido formulado até o ano de 2012, sendo somente finalizado em 2014, nesta nova gestão”, explicou.
Conforme o Plano Nacional, os prazos para que lixões fossem desativados terminou em agosto deste ano, mas continua sendo um dos maiores desafios das cidades. Em Mato Grosso do Sul, apenas oito municípios conseguiram eliminar os lixões e operam apenas com os aterros sanitários.