Enquanto a maioria do Brasil passa por uma crise de água, a Empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul (Sanesul) e Administração Municipal de Aparecida do Taboado investem em novo recurso que solucionará o precário abastecimento do município. Para isso, foi iniciada, no último domingo, a perfuração de um Poço Tubular Profundo, conhecido como “poção”.
A obra, solicitada ao Governo do Estado pelo prefeito Robinho Samara, foi licitada no valor de R$35 milhões. A perfuração ocorre nas proximidades da Caixa D’água da Sanesul e a água será retirada do Aquífero Guarani – maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo.
Na manhã desta terça-feira, o prefeito recebeu uma equipe da Sanesul no município para avaliar o andamento da obra. Estiveram no local o gerente regional da Sanesul, Marcos Malheiros do Amaral; o supervisor de Unidade, Júlio César Viana; e o gestor técnico da Sanesul, José Antônio de Castro Brito. Eles conversaram com responsável pela torre da obra, Carlos César de Almeida, que explicou como serão colocados os chamados “tubos de boca” no solo, que garantem a captação da água com qualidade e sem nenhuma contaminação. O equipamento que escava a terra é chamado de “perfuratriz” e a cada dois metros de profundidade é coletada uma amostra do solo. A perfuração já atingiu mais de 78 metros.
“Quero agradecer a Sanesul pelo apoio e pela grandeza dos trabalhos prestados para Aparecida do Taboado. A última Estação de Tratamento de Água foi construída em 1989. Há mais de 13 anos Aparecida do Taboado já estava em alerta para a falta de água devido o seu crescimento a passos largos e nenhuma outra administração foi em busca de recursos para o serviço. Hoje sou muito cobrado sobre a falta de água, mas desde quando assumi me preocupei em solucionar o abastecimento e, graças ao bom relacionamento com a Sanesul, a perfuração ocorre e em breve não faltará mais água e o cidadão terá uma cidade cada vez melhor para se viver”, disse Robinho.
Com a perfuração serão favorecidos os bairros Chácara da Boa Vista, Jardim Brandini e Jardim Primavera e os novos loteamentos, bairros localizados na parte alta da cidade que têm dificuldade com a pressão da água. A obra tem a previsão de término de 12 meses.