Três pescadores foram presos neste fim de semana por crime ambiental, nos municípios de Aparecida do Taboado e em Selvíria, durante fiscalização da Polícia Militar Ambiental. Os flagrantes integram as operações Carnaval e Piracema, deflagradas nos rios de Mato Grosso do Sul, contra a pesca predatória.
Em Selvíria, um homem, de 35 anos, foi preso, no domingo (7), após ter capturado apenas um exemplar de peixe da espécie pacu e que pesava cinco quilos. Ele pescava no lago da usina hidrelétrica de Ilha Solteira, no rio Paraná, quando foi flagrado pelos policiais. De acordo com a PM, o pescador cometeu crime ao capturar e matar uma espécie nativa.
No local onde ocorreu o flagrante a pesca de peixes exóticos é permita durante a piracema e, não, de peixes nativos (corvina, tucunaré, bagre africano, tilápia). Além disso, a cota para o pescador amador é de 10 kg mais um exemplar. O pescado e um molinete com vara foram apreendidos.
O morador de Selvíria foi encaminhado à Polícia Civil juntamente com o material aprendido e autuado em flagrante por crime ambiental de pesca predatória. Ele também foi autuado administrativamente e multado no valor de R$ 1 mil. O pescador foi liberado após pagamento de fiança. O peixe foi doado para uma instituição filantrópica da cidade. Durante a fiscalização, a PMA ainda retirou 200 metros de redes do lago e quatro quilos de tilápia, que estavam mortos nos petrechos ilegais. Os proprietários dos petrechos não foram localizados.
No sábado (6), duas pessoas foram presas em Aparecida do Taboado, no momento em que estavam em um barco, em uma região conhecida como Rio Grandinho, dentro de uma propriedade rural. Os policiais realizaram a abordagem e encontraram com os pescadores mais de 10 quilos de pescado. Também foram apreendidos dois barcos, dois motores de popa e quatro molinetes com varas.
Os pecadores foram levados para a delegacia, sendo autuados pelo crime ambiental e multados em R$ 800, cada um. Os dois deixaram a delegacia após pagarem fiança.