A 2ª Promotoria de Justiça, de Aparecida do Taboado, responsável por processos relacionados ao meio ambiente, constatou que a estatal Sanesul e duas empresas da cidade despejam rejeitos orgânicos e industriais no córrego Rondinha.
Segundo a promotora Jerusa Araújo Junqueira Quirino, um inquérito civil foi instaurado em 2013 para apurar o caso e justificar a ampliação da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), além da expansão do emissário de água tratada no rio Paraná.
Na época, o MP reuniu e periciou documentação fornecida pela Sanesul e orgãos ambientais, e constatou que o projeto "atende todas as exigências legais", justificando a emissão de licença para o início da obra.
No MP também tramita outro inquérito, instaurado em 2016, para apurar causas de poluição do córrego, com foco na "eficiência do sistema de tratamento dos efluentes" lançados pela estatal e pelas empresas Bello Alimentos e GeneSeas.
Laudos de amostras de água e rejeitos despejados no córrego apontam irregularidades, segundo o inquérito.
A reportagem procurou as empresas nesta terça-feira, mas até esta publicação nenhuma quis se manifestar.
ENTREVISTA
A promotora deu entrevista exclusiva sobre o assunto à rádio Cultura FM de Aparecida do Taboado, nesta segunda-feira(25/02).
Acompanhe.