Se o PT é filho do Partido Comunista, nada mais oportuno do que lembrar um episódio quase esquecido.
Em 1956, durante o 20º Congresso do Partido Comunista, o então presidente da União Soviética – Nikita Kruschev – fez um discurso de 5 horas para os 1.350 delegados presentes, espinafrando Joseph Stalin, chamando-se de intolerante, sanguinário e de ter abusado do poder. Revelou que dos 139 delegados do Comitê Central eleitos em 1934, 70% haviam sidos presos e executados por ordem de Stalin.
Como consequências imediatas, foram libertados nada menos que 8 milhões de presos políticos e a áurea intocável de Stalin desintegrou-se aos olhos dos comunistas do mundo. Também vieram à tona todas as mazelas praticadas pelos dirigentes comunistas em proveito financeiro próprio.
Aqui no Brasil, para chegar ao poder, o PT fez uso do mesmo discurso comunista de ‘eliminar as diferenças entre as classes sociais, em benefício da classe trabalhadora’. Evidente que a teoria, mais uma vez, não se concretizou na pratica por razões óbvias.
Lembra? Na chegada de Lula à presidência da república, o PT tratou logo de conquistar a maioria dos congressistas que lhe garantisse a aplicação das reformas e em consequência a permanência no poder. Aproveitando-se da fragilidade partidária, instituiu o ‘Mensalão’, distribuindo dinheiro e cargos aos políticos. Daí para frente o que aconteceu é de conhecimento público graças as revelações nos depoimentos e investigações da Operação Lava Jato. Aí dispensam maiores comentários.
Tal qual na Rússia comunista, aqui os dirigentes petistas esconderam a verdade e os milhões que roubaram em conluio com empresários prestadores de serviços ao governo. O país sofre sua pior crise econômica e a população está revoltada com golpe aplicado pelo PT para manter-se no poder. As urnas mostraram isso!
Desmoralizado na Lava Jato, Lula lembra Stalin após o discurso de Kruschev. Perdeu a credibilidade e pode terminar na prisão inclusive. A propósito, aqui na capital, petistas e comunistas de mãos dadas, saíram desmoralizados das urnas.
Uma resposta sob medida da população. Até nunca mais.
De leve…