No JP há quase três décadas, ainda muito moço o Dinho iniciou suas atividades como colunista social. Educado e receptivo, acatou as orientações para com naturalidade registrar pessoas, festas e eventos que aconteciam em Três Lagoas. Foi uma sensação.
Bem relacionado e querido pelas pessoas, enfocava com leveza o que acontecia nos meios sociais da cidade. Com o tempo foi formando uma legião de admiradores. Abraçou a arte de fotografar bem como ninguém. Uma das suas características era a alegria, a fineza no trato, a educação, a cordialidade. Mostrou ser comunicativo e alargou sua atuação dentro do Grupo RCN de Comunicação ocupando espaço com programa na TVC. Inquieto, por um longo tempo experimentou outros desafios… mas o tempo o devolveu ao convívio na nossa organização com muita disposição.
Cheio de garra foi à luta na empresa que havia alcançado outra dimensão desde a sua primeira passagem. Entusiasmado, cumpriu com dedicação, capacidade e garra as missões e metas que lhe foram atribuídas, inclusive, na área comercial. Atuou no rádio e na televisão em programa de entrevista e abordagem dos mais variados assuntos e acontecimentos. Tudo fazia com alegria. Esse era o Dinho Costa, uma pessoa que celebrava cada conquista.
E era justamente aí que ele renovava suas forças para perseguir seus objetivos para dia após dia contabilizar seus sucessos. Por onde passava deixava o rastro de quem irradiava alegria. Respeitava e tratava as pessoas com muita cordialidade. Filho amoroso era inexcedível em cuidados e carinho com sua mãe, dona Maria. Essa era a marca do Dinho Costa, que nos deixou muito novo, aos 50 anos de idade, quando foi surpreendido por uma doença sorrateira que ceifou sua vida.
Para os que com ele conviveram restará a saudade de uma pessoa que só soube fazer amigos ao longo da sua existência. Dinho abre uma enorme lacuna no registro da vida social de Três Lagoas.
Nós do JP lamentamos sua partida, mas um fato é certo, entre nós fica sua eterna lembrança.
*Artigo da equipe do Jornal do Povo