As eleições municipais de 2016 constituem acontecimento de relevância de participação comunitária do cidadão e eleitor, após dois anos da Operação Lava Jato.
Até agora, a população tem sido expectadora indignada e estarrecida com os desmandos e ganância sem limites dos chacais que pululam as esferas institucionalizadas de poderes e de decisões que resultam em ações de conluio promiscuo no desvio de recursos públicos.
As manifestações de repúdio impressionaram e tiveram grande repercussão pelo volume expressivo de participantes, inclusive até de famílias inteiras, irmanados em defesa da operação Lava Jato, do juiz Sergio Moro e de todo o suporte institucional que o subsidia.
Ao longo desse período ficou evidente a resistência do poder congressual constituído em promover reformas e mudanças no sistema politico partidário e processos de governança pública que têm se mostrado espúrios, turvos e inoperantes.
As eleições deste ano representam a oportunidade para que os cidadãos e eleitores bem intencionados com as causas públicas se interessem e ingressem no meio político partidário e, no mínimo, participem de uma seleção qualificada na destinação dos votos.
Afinal, é o mínimo que se pode esperar do eleitor na escolha de prefeito, vice e de vereadores – encarnados em pessoas que convivem em muita proximidade e são de mais fácil percepção na identificação entre os candidatos àqueles merecedores de sua confiança para bem representá-lo para comandar os destinos da cidade onde moram.
É chegado o momento do cidadão e eleitor deixar de ser mero expectador e passar a ser agente de transformação e dizer – em alto e bom som, com seu voto, o que quer para sua cidade.
É a voz do eleitor que todos querem ouvir nessas eleições, em sua casa, em sua vizinhança, em sua cidade, Sergio Moro, o Congresso Nacional, o Brasil.