Três Lagoas diariamente tem registrado acidentes no trânsito envolvendo veículos automotores, motocicletas e ciclistas, os quais por falta de atenção e a não observância na sinalização das vias públicas ou por imprudência infringem o Código Nacional de Trânsito. O fato é que a administração municipal pelo seu Departamento de Trânsito precisa desenvolver campanha de educação efetiva e de resultados trânsito para diminuir no trânsito essas ocorrências.
Mas, para alcançar índices positivos que acarretem a diminuição de acidentes, se faz necessário o estabelecimento de uma metodologia de abordagem eficiente para condutores de veículos automotores, incluído, também, motociclistas, ciclistas e porque não, pedestres, a fim de que todos se sensibilizem com a obrigatoriedade de se observar as leis de trânsito. Não são poucos aqueles que transitam em desabalada carreira pelas ruas da cidade.
Aliás, os motociclistas são os campeões da alta velocidade, além dos ciclistas, os quais, invariavelmente, trafegam na contramão de direção e desrespeitam as indicações luminosas dos semáforos. Para agravar, pedestres também não obedecem a sinalização e atravessam ruas de uma lado para outro, fora das faixas que lhe são reservadas para travessia. O avanço no sinal amarelo que alerta para parar ou quando no vermelho, que indica que é preciso parar para dar passagem para aquele que vem em outra direção é muito comum de se ver diante de um semáforo. Com esse desrespeito todo, o trânsito se transforma em uma arma mortífera matando ou causando sequelas graves nos envolvidos.
O Observatório Nacional de Segurança Viária que tem site disponível na rede mundial da internet, disponibiliza estudos e pesquisas, assim como projetos e oferece sugestões para uma abordagem do público que transita pelas ruas das cidades brasileiras desrespeitando as leis de trânsito. É certo, que há uma infinidade de organismos interessados na redução de acidentes no trânsito e entre eles, os Departamentos Estaduais e Municipais de Trânsito. O Detran de Mato Grosso do Sul não se furtará juntamente com o município de Três Lagoas em ser parceiro numa campanha do porte que se exige para a nossa cidade, porque é preciso que haja, primeiramente, uma ampla abordagem nas redes escolares do município e do Estado, informando os fundamentos de como se deslocar com segurança pelas ruas da cidade. E, também, estimular esses estudantes à levarem para casa esses mesmos fundamentos aos seus familiares, despertando coletivamente uma consciência para relevância da preservação da vida por conta dos efeitos da educação no trânsito.
Os índices de acidentes em Três Lagoas estão dando sinais de que o alarme está tocando. Evidente, que quando as faixas para pedestres e os sinais dos semáforos são respeitados os acidentes diminuem. Três Lagoas tem um considerável contingente de agentes no trânsito, os quais devem ser mais bem aproveitados, tornando-se educadores preparados para orientar o deslocamento seguro de pessoas na condição de motoristas, ciclistas ou pedestres.
É urgente a adoção de medidas que assegurem a segurança viária para se reduzir o número de acidentes e mortes que são mensalmente registrados. Buscar a experiência em outras cidades seria interessante. São José dos Campos e Fortaleza são cidades onde campanhas de educação no trânsito apresentaram resultados satisfatórios diante do agravamento trânsito com trânsito. Finalmente: porque não trazer a iniciativa privada para este longo programa de educação para o trânsito que a população reclama estar caótico? Afinal, todos, somos responsáveis por uma cidade onde se quer viver em segurança no trânsito.