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Tradicional feijão é hoje destaque no noticiário do Brasil

Pecuarista Cláudio Totó fala sobre o vilão da inflação brasileira

Pecuarista  Cláudio Totó - Arquivo/JP
Pecuarista Cláudio Totó - Arquivo/JP

Consumido de Norte a Sul do Brasil, e em grande parte dos demais países, o tradicional feijão é hoje destaque no noticiário do Brasil, como vilão da inflação brasileira.
Poucos se lembram que na década de 1950 também faltou feijão no Brasil.

Entretanto, a ex-presidente Dilma mandou quatrocentas mil toneladas de feijão como de presente para Cuba. De graça.

Em 1950, o governo brasileiro “resolveu” o problema importando quinhentas mil toneladas de feijão preto para suprir as necessidades da Cidade do Rio de Janeiro, que era a capital do Brasil e onde até os dias de hoje o feijão preto é o mais consumido.

A burocracia da operação e a demora  para o feijão chegar ao Brasil, transportado em navios, fez com que as quinhentas mil toneladas chegassem completamente carunchadas.
O feijão só necessita de água por três vezes. A primeira, para plantar; a segunda para crescer e a terceira para cozinhar. Ao todo são necessários três meses.

Assim, agora o governo brasileiro autoriza a importação de feijão, isento de impostos.

Provavelmente, quando o feijão chegar ao Brasil, a produção brasileira já estará suprindo a demanda nacional. E a historia se repetirá.

Por Cláudio Garcia de Souza (Cláudio Totó)- * pecuarista em Três Lagoas.