Nesta segunda-feira (16), foi lançada a 2ª edição do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica de Mato Grosso do Sul (PICTEC) no auditório do Bioparque do Pantanal.
O programa foi lançado com apoio do Governo do Estado, por meio da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia).
O PICTEC é o maior programa de iniciação científica da história de Mato Grosso do Sul e beneficia estudantes e professores do ensino médio de escolas da rede pública de ensino.
Para o diretor presidente da Fundect, Márcio de Araújo, a proposta do programa é investir, justamente, na base da educação.
"O programa estimula a educação científica no ensino médio, para esses alunos que vão aprender, juntos aos professores, os procedimentos e a metodologia da iniciação científica. Dessa forma, mais pra frente eles estarão preparados para os desafios da graduação do ensino superior, além de fortalecer a ciência em nosso estado contribuindo para a fauna e flora de Mato Grosso do Sul, que é tão rica", destaca o diretor.
No ano passado, o projeto contemplou 50 projeos desenvolvidos por professores em 37 instituições destado, dando oportnidade para 188 alunos com bolsas que somam R$ 1,368 milhão.
Neste ano, o PICTEC ganha nova edição e dobra o investimento. Serão selecionados 100 projetos de pesquisa científica e tecnológica propostos por professores que orientarão até quatro estudantes para o aprendizado do método científico.
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"Foi um aprendizado muito grande e que com certeza vou levar para o meu futuro acadêmico. Eu estou saindo agora do ensino médio e pretendo fazer o curso de psicologia na faculdade, mas voltado para essa área de pesquisa porque eu gostei muito e posso reutilizar muitas coisas que aprendi".
Para esta chamada serão distribuídas até 400 bolsas na modalidade Bolsa de Iniciação Científica (IC-A) para estudantes do ensino médio ou ensino técnico integrado ao ensino médio, com valor mensal fixado em R$ 400; e até 100 bolsas na modalidade Bolsa de Apoio à Capacitação e Transferência de Tecnologia (ACTT–F) para professores-orientadores, no valor mensal fixado em R$ 800, ambas com duração máxima de 12 meses. O orçamento do programa é de R$ 2,8 milhões.
Os projetos de pesquisa científica contribuem muito com a proposta do Bioparque do Pantanal, que é, sobretudo, preservar espécies e contribuir com a ciência.
O trabalho de pesquisa é fundamental pra fauna regional porque, por meio do conhecimento, é possível descobrir novas espécies e evitar a extinção de espécies já conhecidas pelos pesquisadores.
