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ESPECIAL CG 125 ANOS

A capital das Araras que conquistou o coração dos moradores

Uma das maiores atrações naturais de Campo Grande são as araras, que voam livremente pelos céus e embelezam a paisagem urbana

Uma das maiores atrações naturais de Campo Grande são as araras, que voam livremente pelos céus e embelezam a paisagem urbana - Divulgação/Instituto Arara Azul
Uma das maiores atrações naturais de Campo Grande são as araras, que voam livremente pelos céus e embelezam a paisagem urbana - Divulgação/Instituto Arara Azul

A convivência harmoniosa entre humanos e aves é um dos grandes destaques da capital sul-mato-grossense. Seja no Parque dos Poderes, onde as araras fazem a trilha sonora do dia a dia, ou nos quintais das casas, onde elas criam seus ninhos e dividem o espaço com as famílias, a presença dessas aves coloridas é constante e celebrada pelos moradores.

"Já faz parte da nossa cultura, da nossa natureza aqui do Mato Grosso do Sul, e principalmente aqui em Campo Grande", afirma Célio Eduardo, um dos muitos campo-grandenses que admiram a beleza e a alegria das araras.

A bióloga Mara Silvia Costa destaca o privilégio de conviver com essas aves em todos os cantos da cidade. "É um privilégio para mim é um privilégio muito grande. Eu fico olhando aquela natureza que Deus criou aquela coisa linda voando colorido".

Um fenômeno que começou no final dos anos de 1990, quando as araras começaram a buscar refúgio na cidade, fugindo das secas e queimadas do Cerrado e Pantanal. Hoje, elas são parte integrante do cenário urbano e um símbolo da rica biodiversidade da região.

Iracema Mota Queiroz, de 70 anos, tem a sorte de ter um grupo de araras-canindés e periquitos maracanã como vizinhos há seis anos. "Uma coisa que eu acho interessante é que elas são territorialistas, porque são duas, eu acho que essas duas são permanentes, as outras vêm passear e vêm comer manga, né?".

Fátima Aparecida Esquiave, outra moradora de Campo Grande, viu seu jardim se transformar em um refúgio para as araras após o crescimento de palmeiras em sua propriedade. O barulho matinal, que começa por volta das 4h30, é o despertador natural que ela e sua família aprenderam a apreciar. "Elas escolheram minha casa para viver, e isso me traz uma alegria imensa. Quando elas estão por aqui, sinto que estou no paraíso", afirmou Fátima.

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