A declaração do presidente Lula colocando em dúvida a sua candidatura à reeleição, em 2026, deve tirar o sono dos petistas. Sem Lula na linha de frente da batalha eleitoral, enfraquece em muito o plano dos petistas, em particular, de Mato Grosso do Sul com projetos de galgar degraus no poder político.
O plano do PT do estado é usar a força político-eleitoral de Lula para ampliar a bancada de deputados federais e eleger um senador. Com Lula ou sem Lula na corrida, não é missão fácil do partido conquistar o seu objetivo.
O deputado federal Vander Loubet está no sexto mandato. Ele não quer mais saber de ficar na Câmara dos Deputados. Vander considera cumprida a sua missão. Agora, ele busca novos desafios e o alvo é o Senado Federal.
Mas para alcançar essa meta, Vander não depende só dele e do PT. Ele vai precisar deixar um pouco de lado o discurso furioso da esquerda, do apoio dos partidos de centro e de direita, além de Lula na disputa presidencial.
Os votos dos petistas e exploração da imagem de Lula podem não ser suficientes para conquistar uma das duas vagas no Senado. Sabendo dessas barreiras, Vander defende uma aproximação do PT com a direita de Mato Grosso do Sul.
A aliança do PT na reeleição do governador Eduardo Riedel (PSDB) em troca do apoio a Vander para o Senado, seria uma solução política já colocada em discussão.
O problema é a competitividade pelas duas vagas a senador. Há muitos pretendentes para poucas vagas. Uma vaga já está reservada ao ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB). É inegociável. E a segunda vaga está para ser preenchida por um partido aliado.
Só que Riedel não tem apenas um aliado. Tem vários e o PT, a princípio, não é prioridade.
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