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Corumbá

Acesso a Corumbá, Ladário e Bolívia pela BR-262 vai ter interdição total por 12 horas

Somente veículos de emergência vão poder cruzar a ponte sobre o rio Paraguai entre este sábado e domingo 

Desde a construção, em 2001, estrutura não havia passado por obras - Foto: Saul Schramm/ Governo do Estado
Desde a construção, em 2001, estrutura não havia passado por obras - Foto: Saul Schramm/ Governo do Estado

A ponte Poeta Manoel de Barros, sobre o rio Paraguai, na BR-262, ficará fechada neste sábado/domingo, entre as 17h e 5h, para realização de obras de recuperação.

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), vinculada à Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística), confirmou que a interdição total será necessária para realizar a primeira etapa de concretagem na obra de recuperação da ponte. Esse é o único acesso para Corumbá, Ladário e a Bolívia por via terrestre asfaltada.

“Compreendemos que essa interdição pode impactar as atividades cotidianas, especialmente empresas de transporte coletivo e de cargas, assim como os moradores que dependem da ponte para se locomover. Por isso, solicitamos a compreensão de todos para que se programem adequadamente para este curto período de interdição”, explicou o titular da Seilog, Hélio Peluffo Filho.

Para tentar minimizar os impactos econômicos pelo fechamento da via principal que liga a região a Campo Grande e o restante do país, o governo do Estado definiu que a interdição ocorrerá no período noturno, durante o final de semana, quando o fluxo tende a ser menor. Por dia, são mais de 300 caminhões, em média, que transitam no trecho. 

A Agesul vai acompanhar as obras e divulgou que casos de extrema necessidade, como o trânsito de ambulâncias, serão atendidos e poderão ser liberados para atravessar a ponte, acompanhados por veículos de apoio designados, garantindo a segurança e o suporte adequados durante a travessia.

A ponte já está operando com tráfego meia pista desde o dia 21 de março de 2023, no sistema pare e siga. Isso passou a ser feito depois que houve a constatação de danos nas extremidades das lajes em pontos localizados junto aos pilares P2, P24 e P27.

A obra em andamento também vai garantir a troca da junta elastomérica do pilar P6 – elemento de vedação do espaço necessário para dilatação da estrutura entre os vãos da ponte, e a substituição parcial dos aparelhos de apoio – que transferem as cargas das vigas para os pilares e permitem a dilatação e movimentação da estrutura.

Desde que foi inaugurada, em 2001, a ponte nunca tinha passado por uma obra restaurativa. O valor estimado da atual obra é de R$ 1.397.616,59. A empresa contratada foi a ENGR Engenharia e Consultoria Ltda. A ponte tem 1.890 metros de extensão.