Os tribunais brasileiros têm mais de 2,7 mil processos judiciais envolvendo jogos de azar. Os dados constam em um painel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em constante atualização no site do órgão.
A ampla maioria dessas ações busca o ressarcimento de valores que as vítimas perderam para as centenas de plataformas de jogos em operação no Brasil, muitas delas atuando de forma clandestina e na ilegalidade.
Tratado como pandemia até por autoridades da área econômica, a ludopatia, ou o vício por jogos e apostas, vem provocando grandes estragos principalmente na vida dos mais vulneráveis.
São centenas de casos que diariamente mobilizam o setor de acolhimento e de atenção psicossocial de prefeituras por todo País, com histórias sobre a destruição de famílias, econômica, emocional e até socialmente, com o rompimento de laços familiares e de amizade.
Mas as consequências não param aí. Depois de muitas dessas pessoas se verem despojadas de seus bens, sem saída acabam caindo em quadros depressivos, porta de entrada para atitudes extremas, como o suicídio.
Em Campo Grande, apesar de ainda não existirem estatísticas, cresce o número de pessoas em busca de ajuda nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
Em duas dessas unidades recebemos a informação de que um número cada vez maior de ludoptas, geralmente levados por familiares, procuram esses locais em busca de ajuda.
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