O Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública se reúne na tarde desta quinta-feira (24) com a prefeitura de Campo Grande para tratar do reajuste dos professores.
Na última segunda-feira (21), a prefeitura entregou uma proposta à direção da ACP, mas na terça-feira (22), após uma assembleia geral realizada na sede do sindicato, esta, que é a terceira proposta, foi rejeitada com unanimidade pelos profissionais de educação.
Na última proposta entregue pela prefeitura foi oferecida a correção da inflação de 2022, 5% agora em março, e 5,06% em dezembro. Os outros 23,18% que faltariam da correção do Piso Nacional seriam divididos entre maio e outubro de 2023, sendo 11,59% em cada mês. Além disso, o reajuste ficaria condicionado ao limite de despesa da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O presidente da ACP, Lucílio Nobre, disse que a categoria está disposta a dialogar com a prefeitura e que aceita também o parcelamento desses 33,24%, mas dentro do ano de 2022. Na contraproposta do sindicato o reajuste seria da seguinte forma: 5% em março, 20,78% em maio e 5,06% em outubro. Ele ainda destacou que o município precisa entender a importância da correção do piso de 20h dos dois últimos anos e cumprir a lei.