Siguinaldo Gonçalves foi preso nesta manhã de segunda-feira (24), após ação conjunta de várias forças policiais. Ele é um dos acusados de assassinar pai e filho em Amambai, no último dia 14.
Os dois são indígenas, sendo um adolescente e são suspeitos de matar pai e filho em uma fazenda no município de Amambai. Ambos seriam ex-funcionários da propriedade e teriam sido reconhecidos por uma das vítimas.
O fazendeiro Olenir Nunes da Silva, conhecido como "Nego Silva", morreu em troca de tiros com os bandidos e o filho dele, Antônio Nunes da Silva, 23, foi executado por ter reconhecido os ex-empregados.
Siguinaldo Gonçalves é apontado como autor e mentor do crime. O outro teria 16 anos de idade e ambos seriam moradores da aldeia Taquapiri, localizada no município vizinho de Coronel Sapucaia. O adolescente apontado como participante do crime continua desaparecido.
Os indígenas foram identificados após denúncia de uma mulher interessada na recompensa de R$ 50 mil oferecida por amigos e familiares das vítimas. Ela teria reconhecido a pistola calibre 7,65 encontrada na caminhonete roubada da fazenda e abandonada após os criminosos se envolverem em acidente durante a fuga. A arma pertencia ao ex-marido dessa mulher e teria sido vendida a um dos assaltantes.
Relembre o caso
Na manhã de sexta (14) Antônio chegou à fazenda antes do pai. Quinze minutos depois, Olenir, mais conhecido como Nego, também chegou ao local e saiu da casa para consertar cercas com um funcionário da fazenda.
Neste período, os homens encapuzados entraram na propriedade e renderam Antônio, o deixando amarrado no quarto. Após dominarem a vítima, os homens teriam ido em direção à caminhonete Hilux da família, assim como à F-1000 antiga. Olenir estava retornando para a casa e encontrou com os ladrões.
Houve troca de tiros. O produtor rural foi atingido e morreu no local. Antônio foi morto mesmo sem reagir, o que reforça a suspeita de que tenha reconhecido