O próprio pré-candidato a prefeito, Beto Pereira (PSDB), acionou a sua metralhadora giratória na administração de Campo Grande sem destacar o nome da prefeita Adriane Lopes (PP). Mas ao atacar a ineficiência administrativa, Beto mirou em Adriane. Ela será o seu principal alvo na campanha eleitoral. Não só dele como de outros concorrentes.
A estratégia de Beto é apontar os gargalos da administração, que passam pelo transporte público, saúde, educação e a folha salarial secreta de funcionários privilegiados. O desafio de Beto, no entanto, é se tornar conhecido em Campo Grande. Ele reconhece isso por dedicar 80% da sua atividade politica no interior. A partir do ano passado, passou a dar 90% de atenção a Capital.
Ele tem percorrido os bairros de Campo Grande para conhecer os problemas e constatou que não são poucos. Beto Pereira apontou parceria com Governo do Estado e a União para resolver essas questões. Ele destaca o arco de alianças com vários partidos como, por exemplo, PSD, Republicanos, Podemos, PSB para administrar a Capital. E o seu parceiro de chapa sairá de um desses partidos.
A troca de partido do secretário estadual de Meio Ambiente, Jaime Verruck, provocou muita especulação nos bastidores sobre o seu papel na campanha eleitoral. Verruck saiu do PP para se filiar ao PSD.
Questionado se a filiação de Verruck a um partido aliado, não o estaria credenciando para ser seu vice, Beto não mediu palavras para destacar o trabalho do secretário e da importância do seu ingresso ao PSD. Diante disso, Beto admitiu essa hipótese de Verruck ser seu parceiro de chapa. Lógico, que isso vai depender do desdobramento das conversas com todos os aliados.
O nome de Verruck não é o único colocado na mesa de conversações. Beto vai adotar como critério na escolha do vice o perfil indicado pelas pesquisas qualitativas.
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