Em 2023, foram registrados em Mato Grosso do Sul, 60 afogamentos. Entre as principais vítimas estão as crianças. De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, esta é a principal causa de mortes entre menores de 1 a 4 anos e a segunda entre crianças de 5 a 9 anos.
Com o objetivo de esclarecer e prevenir acidentes, o Tenente Paulo de Lima Gomes, do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, destacou a importância de um treinamento preventivo com a família em caso de afogamento em piscina.
“Além das medidas para o socorro de um afogado, em caso de sucção por ralos em piscina, é importante que todos saibam onde desligar o motor. Retire a pessoa da água e libere as aéreas. Chame os bombeiros imediatamente”.
Para situações de afogamento em rios, o militar explicou que a conduta mais adequada é utilizar objetos flutuantes e evitar entrar na água.
“Garrafa pet, pranchas são objetos ideais para estas situações. Muitas vezes a pessoa que está se afogando fica tão apavorada que pode se segurar na pessoa que tenta fazer o resgate e aí acabam sendo duas pessoas afogadas”.
Ainda em situações de rios, o Tenente Paulo Gomes ressaltou que caso a pessoa não consiga acessar a margem, o ideal é buscar flutuar e deixar a correnteza levar.
“Nestes casos a pessoa se afoga por cansaço, tentando lutar contra a correnteza. Mantenha a calma e flutue. Assim a pessoa poupa energia e evita se afogar. Na hora de flutuar coloco os pés a frente da cabeça, isso ajuda a prevenir acidentes, já que em rios pode haver galhos e troncos de árvores”.
O militar também orientou como proceder em banho de mar. Acompanhe a entrevista completa.