Veículos de Comunicação

VOCÊ MULHER

Agosto Lilás: reflexões e desafios no combate à violência contra a mulher

No encerramento do mês de conscientização, especialistas ressaltam a importância do apoio psicossocial e a luta contínua contra a violência de gênero

Mês de agosto é dedicado à proteção à mulher e representado pela cor lilás - Foto: Reprodução/Redes Sociais
Mês de agosto é dedicado à proteção à mulher e representado pela cor lilás - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O “Agosto Lilás” está chegando ao fim, mas a conscientização e o combate à violência contra a mulher é um tema que deve se manter em evidência. Esse foi o assunto do último CBN Você Mulher do mês. 

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam que, em 2023, o Brasil bateu recordes de feminicídios. A cada seis minutos, uma mulher foi vítima de estupro no país. Em Campo Grande, foram 788 vítimas no ano, média de 65 ocorrências por mês.

Para discutir o tema, a subsecretária de Políticas Para a Mulher da Capital, Carla Stephanini, participou do programa de hoje (31). Carla relacionou o alto número de casos ao sentimento de posse dos homens sobre as mulheres.

Foto: Fernando de Carvalho

“[sentimento] de controle, de domínio sobre a vontade da mulher. Ela tem que se submeter ao desejo e a vontade dele. E quando isso não acontece, infelizmente ocorre a violência”, reiterou a subsecretária.

Quem também esteve no estúdio do Você Mulher foi a psicóloga social da subsecretaria, Márcia Paulino. Ela explicou que, além da violência física, as mulheres também sofrem abusos psicológicos.

Ela também afirmou que a Casa da Mulher Brasileira está a disposição das mulheres que sofrerem algum tipo de violência e que o local está preparado para prestar apoio psicossocial às vítimas.

Foto: Duda Schindler

“Muitas vezes quando a mulher busca ajuda, ela é julgada. Muitas vezes ela é responsabilizada pela violência que sofreu. [na Casa da Mulher Brasileira] é feito o acolhimento psicossocial, durante 24, para que a mulher busque informações, se fortaleça, denuncie, – se for a vontade dela -, e que ela tenha condições de conhecer todos os caminhos que são oferecidos para ela sair dessa situação de violência”, finalizou.

Assista o programa na íntegra: