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Colunista falou sobre  a união de força para defender Bolsonaro em MS. Foto: Arquivo/ CBN-CG  | Foto: Karina Anunciato/CBN-CG
Colunista falou sobre a união de força para defender Bolsonaro em MS. Foto: Arquivo/ CBN-CG | Foto: Karina Anunciato/CBN-CG

O MDB não é mais o mesmo partido que ditava as regras políticas em Mato Grosso do Sul com o ex-governador André Puccinelli na liderança. O PSDB sobrevivia nas sombras do MDB como coadjuvante. Era uma parceria de longos anos. Em 2012, os tucanos sob a liderança do então deputado federal Reinaldo Azambuja romperam essa aliança, afastaram-se de André, e transformaram o PSDB no maior partido do estado.

Agora é o MDB que está na sombra do PSDB. Uma reviravolta no caminho trilhado pelos dois partidos. O MDB ficou pequeno, voltou a se aliar ao PSDB, uma legenda em extinção no País, mas com governo forte em Mato Grosso do Sul. O PSDB está acertando fusão ou mesmo incorporação ao PSD para engordar o caixa financeiro para as eleições de 2026. Hoje, o PSDB é um partido pobre. O MDB, também, é um partido falido.

A principal liderança do MDB, André Puccinelli, perdeu a força política no estado quando nem sequer foi para o segundo turno na disputa para o governo estadual, em 2024. No segundo turno, deputados do partido se juntaram ao PSDB para a eleição de Eduardo Riedel e André arriscou com apoio ao Capitão Contar (PRTB). Era uma época em que André e o então governador Reinaldo Azambuja não se falavam.

Para as eleições municipais, os dois deixaram as mágoas de lado e se uniram na campanha do deputado federal Beto Pereira (PSDB) para Prefeitura de Campo Grande. A aliança não garantiu Beto no segundo turno, mas deixou o MDB nos braços do governo do estado.

Riedel decidiu prestigiar o MDB e nomeou o ex-senador Waldemir Moka para secretário-executivo do Escritório de Representação do Governo de Mato Grosso do Sul em Brasília. Ele assume o lugar do Sérgio de Paula, homem de confiança de Azambuja.

Com essa parceria, o MDB garante um lugar na aliança para as eleições de 2026. O partido vai apoiar a reeleição de Riedel e André, sempre lembrado para concorrer a governador, deverá disputar uma vaga de deputado estadual.

O desejo de André de disputar o Senado não passará de sonho. Não tem espaço para ele na aliança do PSDB para tentar ser senador.

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