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SAÚDE

Altas temperaturas e chuvas contribuem para movimentação de escorpiões na Capital

Em 2024, segundo a Sesau, foram registrados 1.359 casos de picadas de escorpião em Campo Grande

As regiões do Anhanduizinho e Lagoa são as mais afetadas no município
As regiões do Anhanduizinho e Lagoa são as mais afetadas no município | Foto: Reprodução/ Instituto AGF

O verão é marcado pelo aumento das temperaturas e pelo período de chuvas. Em Campo Grande, a associação dessas duas condições favorece os acidentes com escorpiões.

Segundo dados da Superintendência de Vigilância em Saúde da Sesau, em 2024, foram registrados 1.359 casos de picadas de escorpião sem ocorrência de óbitos em Campo Grande. As regiões do Anhanduizinho e Lagoa são as mais afetadas no município.  

Cristina Pires Araújo Foto: Karina Anunciato

De acordo com a médica veterinária do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Cristina Pires Araújo, sem uma média exata de acionamentos em janeiro deste ano, é possível afirmar o aumento de pedidos de atendimento da população pelos diversos canais de comunicação.

“A população nos procura via WhatsApp, ligação ou até mesmo de forma presencial, relatando a presença de escorpiões. Nós também recebemos notificações através das unidades de saúde. Toda vez que ocorre um acidente, a pessoa procura a unidade de saúde, que nos comunica. Nesse caso, o CCZ vai até a residência para orientar as pessoas sobre como se prevenir dos escorpiões”, detalhou.

Uma das formas mais efetivas para evitar acidentes com escorpiões, segundo a veterinária, é a aplicação de barreiras físicas, como telas em ralos.

“Essas barreiras físicas devem ser utilizadas, além de realizar uma vistoria diária. Muitas vezes, colocamos um ralinho em uma pia, jogamos uma água muito forte, e o ralinho sai sem que ninguém perceba. Quando voltamos, há um escorpião. Então, é realmente um trabalho diário de total vigilância”, explicou.

Em caso de necessidade, ou pedido de vistorias em locais com infestação, o CCZ disponibiliza os telefones: (67) 2020-1796, (67) 2020-1802 ou (67) 3313-5000; e WhatsApp: (67) 2020-1796. 

Acompanhe a entrevista completa: