A Prefeitura de Sidrolândia arrecadou pouco mais de R$ 63,2 milhões entre janeiro e fevereiro deste ano, o que representa 15% do total previsto para 2025. As informações constam no Relatório Resumido da Execução Orçamentária, publicado no Diário Oficial da Assomasul desta segunda-feira (7).
O levantamento mostra que as receitas correntes, compostas por impostos, taxas e transferências, foram responsáveis pela maior fatia da arrecadação. O destaque vai para as transferências da União e do Estado, que juntas somaram R$ 45,6 milhões.
Já os tributos municipais — como IPTU, ISS e contribuição para iluminação pública — arrecadaram R$ 12,9 milhões no período.
Em contrapartida, o município empenhou R$ 175,3 milhões em despesas, mas pagou efetivamente R$ 36,6 milhões, cerca de 21% desse total. A maior parte foi destinada a pessoal e encargos sociais, com R$ 24,6 milhões liquidados.
Outros R$ 8,2 milhões foram aplicados em “outras despesas correntes”, categoria que engloba contratos, manutenção e custeios diversos.
Os dados revelam ainda que a educação foi a área com maior volume de despesas liquidadas, com R$ 55,8 milhões no bimestre.
A saúde aparece na sequência, com R$ 10 milhões, seguida pelas áreas de previdência social e administração.
Apesar do volume de empenhos, o município encerrou o bimestre com superávit de R$ 27,5 milhões, diferença entre receitas e despesas efetivamente realizadas.
Entre as receitas de capital, como operações de crédito e transferências para investimentos, a execução ainda é baixa: apenas R$ 137 mil foram arrecadados dos R$ 39,7 milhões previstos, o que corresponde a 0,35% da meta anual.
O relatório cumpre exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal e deve ser publicado a cada dois meses pelos entes federativos. Ele permite acompanhar como os recursos públicos estão sendo arrecadados e aplicados em cada área da administração.