Nesta quarta-feira (10), O Jornal CBN CG conversou com o diretor-presidente em exercício da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha), Cláudio Marques. Com um déficit de 13 mil moradias em Campo Grande, Marques falou das ações que estão sendo realizadas na Capital para reduzir a fila de inscritos.
Sobre o atendimento das famílias da Comunidade Mandela, impactadas pelo incêndio na região em novembro de 2023, o diretor-presidente explicou que todos, inclusive aquelas famílias que não foram atingidas pelo fogo já estão cadastradas e aguardando a construção das residências em cinco assentamentos urbanos: Talismã, José Tavares, Iguatemi I e II, além do Oscar Salazar, que está em fase de implantação do loteamento.
"Até dezembro de 2024, todas as famílias estarão morando em suas casas".
O diretor-presidente em exercício da Emha explicou porque a prefeitura não deu prosseguimento com a oferta de ajuda do Governo do Estado para a construção de habitações para os moradores do Mandela.
"A oferta de ajuda chegou depois que a prefeitura já tinha definido o plano de ação e construção através do programa municipal […] Além disso, demoraria mais para atender essas pessoas caso aguardássemos a licitação e contratualização do Estado".
Em dezembro, foi aprovada pelos deputados a Lei 356/2023 que autoriza a Agência Estadual de Habitação (Agehab), a conceder isenção do pagamento da contraprestação da participação financeira mensal, aos beneficiários da construção de unidades habitacionais para a população de baixa renda da Comunidade Mandela, em Campo Grande.
Acompanhe a entrevista completa.